Também denominada amplitude administrativa ou de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um chefe pode supervisionar pessoalmente de maneira efetiva e adequada.
Alguns fatores que influenciam a amplitude prática de controle nas empresas:
* os deveres pessoais dos chefes;
* as habilidades pessoais do chefe em lidar com os subordinados;
* o nível de capacitação do chefe;
* o nível de mutação da empresa perante o ambiente;
* o nível de estabilidade interna da empresa;
* a habilidade dos subordinados em se relacionar com as pessoas;
* o nível de capacitação profissional dos subordinados;
* o grau de delegação de autoridade existente;
* o nível de motivação existente;
* o nível e o tipo de liderança existente;
* o grau de interdependência das unidades organizacionais;
* o nível de similaridade das atividades dos subordinados;
* o nível e o tipo de controle exercido;
* o nível e o tipo de coordenação;
* o nível de clareza, comunicação e aceitação dos objetivos; e
* o nível de definição, simplicidade e repetitividade das atividades dos subordinados.
A amplitude de controle é maior nos níveis hierárquicos inferiores;
À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. Ocorre também que, no mesmo nível hierárquico haverá considerável variação na amplitude de controle. De qualquer forma existe relação entre amplitude de controle e níveis hierárquicos, pois quanto maior o número de subordinados por chefe, menor será o número de níveis hierárquicos, e vice-versa.
O analista de sistemas, organização e métodos deve proporcionar a maior importância a esse assunto, pois uma amplitude de controle inadequada para a empresa pode causar determinados problemas, tais como:
A- Número de subordinados maior que a amplitude administrativa. Nesse caso, os principais problemas que podem ocorrer são:
* perda de controle;
* desmotivação;
* ineficiência de comunicações;
* decisões demoradas e mal estruturadas; e
* queda no nível de qualidade do trabalho.
B- Número de subordinados menor do que a amplitude administrativa. Nesse caso, os principais problemas que podem ocorrer são:
* capacidade ociosa do chefe;
* custos administrativos maiores;
* falta de delegação;
* desmotivação; e
* pouco desenvolvimento dos subordinados.
Não existe consenso sobre o número ideal que um supervisor pode dirigir de maneira eficiente; entretanto, Litterer (1970:97) considera como ideal o número de quatro, bem como apresenta duas recomendações básicas: que sejam usadas todas as relações possíveis e que o chefe esteja envolvido no supervisionamento de todas essas relações.